As pessoas com Perturbação do Espectro do Autismo (PEA) caracterizam-se tanto pela sua diversidade (desde pessoas que não desenvolvem linguagem e que têm graves atrasos de desenvolvimento até às que eram designadas com Síndroma de Asperger por não terem tido atraso de fala e terem um coeficiente intelectual QI normal ou mesmo acima da média), daí a noção de espectro, como por partilharem características que lhes são comuns, nomeadamente dificuldades persistentes na interação e na comunicação social, comportamentos estereotipados (rígidos e repetitivos), resistência à mudança e interesses restritos.
Frequentemente têm ainda alterações no padrão de reatividade e de integração sensorial que interfere por exemplo com a capacidade para se auto-regularem e se manterem atentos e disponíveis para a aprendizagem.
Podem também evidenciar competências excecionais nas suas áreas de especial interesse.
Uma nova perspetiva encara o autismo à luz do conceito de neuro diversidade e o jornalista Steve Silberman com o seu livro NEUROTRIBES foi o grande divulgador deste conceito aplicado ao autismo: o autismo seria um exemplo de diversidade no conjunto de todas as estruturas cerebrais que teriam representatividade máxima nos chamados “neurotípicos”
Pessoas com PEA: características ao nível da interação social e da comunicação interpessoal:
(fonte: http://www.apsa.org.pt/sa.php)
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