A diabetes não controlada pode causar danos sérios à retina (parte do olho que transforma a visão em algo como um filme fotográfico). O termo técnico para este tipo de dano é 'retinopatia diabética'; doença esta que se traduz em danos nos pequenos vasos sanguíneos que nutrem a retina.
Quanto mais tempo se é diabético, maior a probabilidade de sofrer esta complicação.
A retinopatia diabética é mais comum entre pacientes com diabetes tipo I (juvenil).
A maioria das pessoas com esta condição sente apenas um leve distúrbio na visão. No entanto, a condição pode progredir, ameaçar a visão e levar o indivíduo à cegueira.
A doença afeta os dois olhos; geralmente um mais do que o outro.
Existem dois tipos de retinopatia diabética:
Um oftalmologista conseguirá facilmente examinar as retinas do paciente com a ajuda de uma luz e de uma lente. Visite um profissional pelo menos uma vez por ano.
O tratamento consiste primeiramente em cuidar do diabetes mantendo o nível de glicose (açúcar) normal ou perto do normal (80 a 110 mg/dl). Além disso, é preciso ter uma dieta de baixas calorias, seguir a medicação oral e/ou insulina indicada apropriadamente e fazer exercícios físicos diariamente.
Quando a doença é detectada, pode ser necessário coagular os vasos da retina para conter os sangramentos (usando um laser).
O laser também pode ser usado para conter a proliferação de novos vasos e preservar, quanto possível, o máximo da visão do paciente. Existe ainda uma operação que consiste em remover a parte líquida do globo ocular (vitrectomia); procedimento este que torna a visão embaçada em clara.
A lição principal consiste em ser fiel a um oftalmologista e procurá-lo com a frequência indicada.
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